Dados favoráveis de inflação e uma possível antecipação do início dos cortes de juros americanos impulsionaram os ativos financeiros globais.

No Brasil, apesar das preocupações com a trajetória das contas públicas, houve uma melhora nos dados de atividade econômica e uma relevante entrada de capital estrangeiro na bolsa brasileira. Com isso, houve uma forte valorização dos principais ativos de renda fixa e de renda variável.

Já no exterior, a inflação americana continua indicando desaceleração e alinhado com uma moderação da atividade econômica e equilíbrio no mercado de trabalho, o cenário de pouso suave da economia parece estar se materializando, mesmo após o intenso ciclo de aumento dos juros e expectativa de recessão.

Diante deste cenário positivo, a rentabilidade dos investimentos da WEGprev atingiu resultado de +2,32% no mês. O gráfico a seguir mostra a contribuição de cada segmento, positiva ou negativa, de acordo com o volume aplicado.

Obs: Cota informada acima é prévia, sujeita a pequenos ajustes.

No acumulado de 2023, a rentabilidade dos investimentos da WEGprev acumula 14,9% (114% do CDI).

Nos últimos 12, 24, 36, 48 e 60 meses, a rentabilidade dos investimentos da WEGprev acumula +14,9% (114% do CDI), +24,8% (92% do CDI), +31,1% (95% do CDI), +39,7% (109% do CDI) e +59,6% (134% do CDI), respectivamente.

Atenção: Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura.

Abaixo seguem mais informações sobre o comportamento do mercado financeiro ao longo do mês que impactaram e geraram o resultado.

Brasil: O clima de otimismo do exterior amplificou o impacto sobre os preços dos ativos locais, sendo que tanto os ativos de risco (renda variável) como os ativos mais conservadores de renda fixa (títulos do governo) apresentaram resultados expressivos. O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, teve alta de +5,4% no mês, acumulando alta de +22,3% no ano.

No segmento de renda fixa, o IMA-B, que é um índice formado por títulos públicos indexados à inflação medida pelo IPCA, teve valorização de +2,6% e acumula alta de +15,9% no ano. Entre os títulos públicos, destaque para o índice IMA-B 5+ (vencimentos acima de 5 anos), que registrou alta de 3,84% no mês e acumulou alta de +19,2% no ano.

Já a moeda brasileira (BRL) também obteve um bom desempenho de +1,9% ante o dólar americano, acumulando valorização de +7,2% no ano.

Na parte econômica, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado o indicador oficial de inflação do país, subiu +0,56% em dezembro e acumulou alta de +4,62% no ano. Como o centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) era +3,25%, a inflação acumulada ficou bem acima do esperado, mas vale ressaltar que ficou abaixo do teto máximo que era +4,75%. A gasolina, que registrou alta de +12,1% no ano, foi o subitem que teve a maior contribuição na inflação, devido especialmente a reoneração dos tributos federais.

Em relação à política monetária, o Banco Central (BC) manteve o ritmo de cortes na taxa básica de juros (SELIC) de 0,50%, encerrando o ano com taxa de 11,75%. A autarquia sinalizou que deve manter o ritmo nas próximas reuniões, mas segue com cautela em relação a inflação no médio prazo local e a inflação nos países desenvolvidos. A taxa de desemprego caiu para 7,5% no trimestre móvel terminado em novembro. Houve crescimento da população ocupada tanto no trabalho formal quanto informal, com destaque para os empregos com carteira assinada que obteve alta de +1,4% no trimestre e alcançou 37,7 milhões de trabalhadores, sendo um dos maiores contingentes de trabalhadores desde 2012.

Os ativos financeiros apresentaram o seguinte comportamento em dezembro:

Exterior: Desaceleração da inflação global e a antecipação das expectativas de cortes nos juros americanos impulsionaram os ativos globais.

Apesar da alta de 0,3% na inflação americana em dezembro um pouco acima das expectativas dos agentes de mercado, o processo de inflação continua em tendência de queda e o índice acumulou alta de +3,4% no ano.

Em relação ao mercado de trabalho, a taxa de desemprego manteve-se estável em dezembro e encerrou o ano em 3,7%.

Diante deste cenário de inflação controlada e mercado de trabalho indicando desaceleração da atividade econômica, o banco central americano (FED) manteve a taxa de juros inalterada na última reunião do ano e afirmou que já existem debates sobre o ciclo de cortes de juros.

Esta mudança na expectativa das taxas dos juros futuros impulsionou os ativos de risco, com um dos principais índices da bolsa americana (S&P 500) subindo +4,4% no mês e acumulando alta de +24,2% no ano.

Na Zona do Euro, o cenário de enfraquecimento da atividade econômica continua reforçando a expectativa de cortes nas taxas de juros, apesar da inflação ligeiramente acima do esperado em dezembro.

Já na China, apesar dos estímulos fiscais e monetários do governo para impulsionar a economia, as preocupações sobre o setor imobiliário seguem no radar do mercado e com os dados mais recentes não demonstram uma melhora estrutural sustentável, as projeções de crescimento do gigante asiático seguem bem abaixo dos últimos anos.

As bolsas internacionais encerraram o mês com o seguinte desempenho: